Obras de Paulo Freire

Educação Como Prática da Liberdade (1967)

Escrita quando o autor já se encontrava no exílio, a obra reflete a maturação e a autocrítica, sendo o primeiro texto a refletir sobre suas experiências pedagógicas. Paulo Freire não deixa dúvidas quanto à concepção de educação - defende ardorosamente a pedagogia conscientizadora como força de mudança e libertação.

Pedagogia do Oprimido (1968)

Pedagogia do Oprimido é um dos mais conhecidos trabalhos do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. O livro propõe uma pedagogia com uma nova forma de relacionamento entre professor, estudante, e sociedade. O livro continua popular entre educadores no mundo inteiro e é um dos fundamentos da pedagogia crítica.

Extensão ou Comunicação? (1969)

Escrito no Chile, em 1968, 'Extensão ou comunicação?' procura analisar o problema da comunicação entre o técnico e o camponês no processo de desenvolvimento de uma nova sociedade agrária. 

Ação Cultural: Para a Liberdade e Outros Escritos (1976)

Paulo Freire aborda os mais diferentes aspectos da realidade brasileira com o olhar de quem luta por uma mudança profunda e crítica do mundo. Reunindo textos escritos entre 1968 e 1974, é indispensável para a compreensão dos obstáculos impostos à verdadeira justiça social. 

Educação e Mudança (1979)

A obra 'Educação e Mudança' é uma discussão sobre o papel da ciência e da educação na sociedade. Percebendo por trás dessa concepção uma postura política de manutenção da ordem socioeconômica estabelecida; o autor Paulo Freire busca alertar cientistas e educadores para a responsabilidade com o processo da transformação histórica. 

A Importância do Ato de Ler em Três Artigos que se Completam (1981)

Este livro trata da questão da leitura e da escrita encaradas sob o ângulo da luta política com a compreensão científica do tema. 

Partir da Infância - Diálogos Sobre a Educação - Paulo Freire e Sérgio Guimarães  (1981)

Partir da infância foi publicado originalmente em 1981 e é o primeiro livro da parceria entre Paulo Freire e Sérgio Guimarães. O diálogo começa na própria infância de Paulo e permeia todo o sistema educacional brasileiro. Os dois professores discutem o ambiente da sala de aula, a formação profissional do educador e a participação necessária do educando no processo de conhecimento. 

Por Uma Pedagogia da Pergunta - Paulo Freire e Antonio Faundez (1985)

O dinamismo que vemos nessa conversa é reflexo do espírito de Paulo Freire e Antonio Faundez. Intensos, eles nos oferecem a vitalidade que a luta pela liberdade exige e nos convidam a participar de uma reflexão que se renova sempre, acompanhando o movimento de transformação intrínseco ao homem. 

Política e Educação (1985)

O livro 'Política e Educação' é uma coletânea de onze textos escritos em 1992 para apresentação e discussão em seminários realizados no Brasil e no exterior, tendo a reflexão político-pedagógica como 'uma nota que atravessa a todos'. 

Medo e Ousadia - Paulo Freire e Ira Shor (1986)

Paulo Freire e Ira Shor trabalham com as angústias cotidianas do professor na experimentação da pedagogia do diálogo, nas mudanças de atitudes práticas e teóricas que a escolha dessa concepção de educação implica. É um estímulo, já que fornece respostas e sugere soluções às questões do dia-a-dia. 

Aprendendo com a Própria História" - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (1987)

No diálogo com Sérgio Guimarães, Paulo Freire recorda a sua vida como educador - os momentos que marcaram a aplicação de seu Método no Recife, sua experiência no exílio, a vida nos Estados Unidos e no Chile, entre outros assuntos. O livro propõe estimular e convidar o leitor a examinar e esmiuçar fatos da própria História. 

Alfabetização: Leitura do Mundo, Leitura da Palavra - Paulo Freire e Donaldo Macedo (1987)

A leitura do mundo precede a leitura da palavra da mesma maneira que o ato de ler palavras implica necessariamente uma contínua releitura do mundo. Partindo dessa premissa básica, Paulo Freire, em colaboração com Donaldo Macedo, utiliza aqui sua experiência pedagógica em Guiné-Bissau para dissecar o ato da leitura em todas as suas dimensões. 

Pedagogia da Esperança: Um Reencontro com a Pedagogia do Oprimido (1992)

Pedagogia da Esperança: Revivendo a Pedagogia do Oprimido é um livro de 1992 escrito por Paulo Freire que contém suas reflexões e elaborações em seu livro anterior Pedagogia do Oprimido, com foco na esperança.

Professora, Sim; Tia, Não - Cartas a Quem Ousa Ensinar (1993)

A reedição de 'Professora, Sim; Tia, Não' vem na busca de que o acesso aos textos do Patrono da Educação Brasileira permaneçam acessíveis aos professores do país, dando, continuamente, elementos de reflexão para seu crescimento e valorização profissional. 

Pedagogia da Autonomia (1996)

Pedagogia da Autonomia é um livro da autoria do educador brasileiro Paulo Freire, sendo sua última obra publicada em vida. 

Pedagogia da Indignação: Cartas Pedagógicas e Outros Escritos (2000)

As cartas pedagógicas de Paulo Freire recolocam a educação no espaço do coloquial e afetivo. Toda a sua obra se encurva, e reencontra o essencial da educação - o diálogo que compartilha e provoca. Ética, liberdade, transformação, violência... velhos e novos temas se entrelaçam e realçam a antiga verdade freireana - não se educa sem a capacidade de se indignar diante das injustiças. 

A África Ensinando a gente - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (2003)

A obra narra as experiências vividas por Paulo Freire na África e como a sua estada no continente, através de diálogos entre Sérgio Guimarães com personalidades africanas, mudou a educação para aquele povo. Este livro trata da urgência e importância, de prestarmos atenção à África como um Continente que tem de se inserir como 'sujeito diferente', diante de suas enormes contradições e fragilidades, no processo de mundialização que o possa libertar como nações livres e independentes. 

Dialogando com a Própria História - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (2013)

Paulo Freire e Sérgio Guimarães abordam contextos políticos e culturais por eles vividos, tendo como ponto de partida a ditadura no Brasil. O nomadismo involuntário por que tiveram de passar, devido a questões políticas, se torna também uma possibilidade de “aprendizagem do mundo” e de encontro com o “outro”. 

Educar com a Mídia - Novos Diálogos Sobre Educação - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (2013)

Paulo Freire e Sérgio Guimarães reúnem, neste livro, novos diálogos sobre a educação, agora tendo em pauta a controvertida relação entre os meios de comunicação de massa, o processo educativo e seu substrato político e ideológico. Os autores dialogam sobre as possibilidades que a tecnologia oferece ao professor em sala de aula e defendem seu uso em termos de uma política educacional que ensine o aluno a ler o mundo e a transformá-lo. 

Lições de Casa: Últimos Diálogos Sobre Educação - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (2013)

Neste livro, os educadores Paulo Freire e Sérgio Guimarães apresentam aos leitores as vivências e ideias que marcaram a trajetória de Freire e o pensamento sobre a educação no Brasil, refletindo sobre a dificuldade de superação de uma realidade opressiva e sobre o arriscado jogo da educação dentro de casa. Ao revelar as próprias "lições de casa", Paulo Freire investiga as maneiras de usar o espaço de liberdade e reafirma a necessidade do equilíbrio entre a autoridade do pai e a liberdade do filho. 

Educar com a Mídia - Novos Diálogos Sobre Educação - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (2013)

Paulo Freire e Sérgio Guimarães reúnem, neste livro, novos diálogos sobre a educação, agora tendo em pauta a controvertida relação entre os meios de comunicação de massa, o processo educativo e seu substrato político e ideológico. Os autores dialogam sobre as possibilidades que a tecnologia oferece ao professor em sala de aula e defendem seu uso em termos de uma política educacional que ensine o aluno a ler o mundo e a transformá-lo. 

Lições de Casa: Últimos Diálogos Sobre Educação - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (2013)

Neste livro, os educadores Paulo Freire e Sérgio Guimarães apresentam aos leitores as vivências e ideias que marcaram a trajetória de Freire e o pensamento sobre a educação no Brasil, refletindo sobre a dificuldade de superação de uma realidade opressiva e sobre o arriscado jogo da educação dentro de casa. Ao revelar as próprias "lições de casa", Paulo Freire investiga as maneiras de usar o espaço de liberdade e reafirma a necessidade do equilíbrio entre a autoridade do pai e a liberdade do filho. 

À Sombra desta Mangueira - (2015)

À sombra desta mangueira é uma lúcida análise de Paulo Freire sobre o contexto concreto do mundo nos fins do século XX. É um libelo contra a malvadez do neoliberalismo contida no seu fatalismo que nega a humanização e libertação dos seres humanos proclamando a “morte da História”, da utopia, do sonho. Reúne 16 ensaios de Paulo Freire, prefácio de Ladislau Dowbor e apresentação e notas de Ana Maria Araújo Freire. 

Virtudes do Educador 

Estas virtudes não podem ser vistas como um presente que se recebe, mas como uma forma de ser, de encarar, de comportar-se, de compreender, tudo o que se cria através da prática, em busca da transformação da sociedade. Não são qualidades abstratas, que existem antes que nós, senão que se criam conosco (e não individualmente). As virtudes mencionadas não são virtudes de qualquer educador, mas daquelas que estão comprometidos com a transformação da sociedade injusta, para criar uma sociedade menos injusta. 

Cartas a Cristina - (1994)


Em Cartas a Cristina, Paulo Freire volta-se para o mais profundo de seu ser com a intenção de analisar crítica e filosoficamente sua própria vida, suas ações, seus sentimentos, suas frustrações e tristezas.  Publicado originalmente em 1994, Cartas a Cristina reúne dezoito cartas de Paulo Freire à sua sobrinha e uma correspondência dela ao tio. Recapitula a experiência de vida e de prática transformadora como educador. Com seu texto prazerosamente próximo ao leitor, Freire construiu um livro de memória e de análise de sua trajetória como homem e pensador no mundo.

Conscientização - (1979)


“O tema da conscientização, em Paulo Freire, está associado ao tema da liberdade e da libertação, categorias centrais de sua concepção antropológica, desde suas primeiras obras. Sua concepção de educação fundamenta-se numa antropologia. A finalidade da educação é a de libertar-se da realidade opressiva e da injustiça” -  Moacir Gadotti

Pedagogia: diálogo e conflito - (1989)


Três educadores, respondem a perguntas que todos se fazem sobre a evolução da educação brasileira. As respostas brotam do debate e da experiência vivida em sala de aula, no confronto político e pedagógico e no grito do povo manifestado no movimento de massa. 

Educadores de rua: Uma Abordagem Crítica - (1989)


Registro das reflexões ocorridas no encontro Professor Paulo Freire com educadores de rua, realizado em SP em outubro/85.a Coordenação do Projeto Alternativas de Atendimento a Meninos e meninas de Rua publicou este pequeno  livro.

Essa Escola Chamada Vida - (1985)

Em depoimentos ao jornalista Ricardo Kotscho, os caminhos desses dois educadores brasileiros dentro da educação popular.

Cartas à Guiné-Bissau: Registros de uma Experiência em Processo

Escrito e compilado em 1976 e 1977, este livro é o registro do primeiro ano de trabalho de Paulo Freire na construção de um modelo de alfabetização de adultos em Guiné-Bissau, então recém independente. Através da correspondência trocada entre o educador e a Comissão Coordenadora dos trabalhos de alfabetização em Bissau, o espírito de colaboração e de transformação da realidade que norteia o pensamento de Paulo Freire nos incentiva a olhar para a África, histórica e socialmente tão próxima de nós. O autor nos apresenta a Guiné-Bissau do pós independência, com suas lutas, sua resistência e a paixão dos militantes envolvidos na transformação econômica, social, política e cultural do país. Fruto do convite para conduzir o projeto educacional dessa sociedade, Cartas à Guiné-Bissau nos relata as emoções, identificações e angústias de Paulo Freire neste processo. Optando por não prescrever um receituário pedagógico, ao contrário; partilha o esforço comum de conhecer a realidade que busca transformar partindo da ajuda e do conhecimento mútuos.